sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Produção Educacional: Oficina Corpo Cultural

PRODUÇÃO EDUCACIONAL
Oficina: Corpo Cultural
Adaptada por: Tânia Welter

Tema: diversidade cultural

Orientações: O tema da oficina é diversidade cultura. O objetivo principal é explicitar a presença da diversidade a partir dos participantes envolvidos, além de provocar uma reflexão a respeito da formação destes aspectos e estimular o respeito as diferenças.

Material necessário: Papel craft, canetas hidrocor coloridas, fita adesiva, tesoura.

Tempo de duração mínimo: 90 minutos

Metodologia: A equipe, o tema da oficina e a metodologia a ser aplicada devem ser apresentados antes de iniciar a atividade. Na seqüência, desafia-se os participantes a compor um “Corpo Cultural”. Esta dinâmica é composta pelas seguintes etapas: 1) solicitar um voluntário para deitar num pedaço de papel craft e outro para desenhar o contorno de seu corpo (tamanho natural); 2) a mesma pessoa ou outra deve fazer uma cópia deste corpo, ou seja, haverá duas figuras humanas copiadas em papel a partir do mesmo modelo; 3) solicitar a cada participante que escolha e recorte uma parte de um dos corpos desenhados, de forma a todos terem uma parte deste; 4) encaminhar os participantes numa reflexão pessoal a respeito de sua trajetória familiar e individual a partir de questões norteadoras. A cada questão formulada, deve-se solicitar que os participantes sigam as orientações, ou seja, que respondam as questões silenciosamente, escrevendo ou desenhando na parte do corpo recortada. A linguagem e profundidade das questões devem estar adaptadas à idade dos participantes; 5) ao final de todas as questões respondidas, solicita-se que o grupo sente em círculo e cada participante socialize as respostas contando sua trajetória religiosa. Ao final de cada apresentação, a produção (parte do corpo) deve ser colada no segundo corpo desenhado. Aos poucos, o corpo que estava no formato de desenho, vai sendo completado com textos, desenhos e, de certa forma, de “vida”. A diversidade vai sendo explicitada na forma oral e visual, ao mesmo tempo; 6) quando todos tiverem falado e o corpo estiver preenchido com as histórias relatadas, solicita-se ao grupo que reflita sobre o conjunto do corpo: o que ele explicita? Como podemos utilizar esta imagem para pensar a coletividade – na escola, na comunidade, na família, no país? Quais são as diversidades que se conhece e que foram explicitadas na atividade? Como ela se manifesta nas relações sociais? Como ela é percebida pelas pessoas?

Aplicável para estudantes e educadores: de qualquer série ou idade (máximo 20 pessoas).

Questões norteadoras: devem estar adaptadas à idade dos participantes

Equipe da UFFS participa do I Encontro PIBID Ciências Sociais da Região Sul em Florianópolis

    Integrantes do PIBID de Ciências Sociais da UFFS, Chapecó, participaram do I Encontro PIBID Ciências Sociais da Região Sul que ocorreu nos dias 7 e 8 de novembro na Universidade Federal de Santa Catarina em Florianópolis.
   O evento foi organizado pelo PIBID de Ciências Sociais da UFSC, envolveu docentes, supervisores e acadêmicos/as de Ciências Sociais de dez instituições de ensino superior públicas e privadas dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Durante o evento ocorreu discussões sobre os currículos de licenciatura em Ciências Sociais, socialização de experiências de ensino em Sociologia/Ciências Sociais, reflexões sobre as manifestações de junho e sua repercussão no ambiente escolar, produção de material didático, formação docente. Em duas mesas redondas foram apresentadas e refletidas as atividades desenvolvidas nos projetos PIBID Ciências Sociais.
   O evento foi extremamente rico de trocas de experiências e relatos de experiências de ensino entre docentes do ensino superior, da educação básica e licenciandos/as. 

Registro da Mesa Redonda “Licenciaturas de Ciências Sociais na Região Sul: pensando os currículos” por Rafael Fernando Lewer. Data: 07 de novembro de 2013.

Participação da UFFS no grupo de discussão “A formação do professor de Ciências Sociais”, realizada no dia 07 de novembro de 2013. Foto: Tânia Welter.

Registro da apresentação das atividades do PIBID Ciências Sociais da UFFS Chapecó por Adriana de Fátima Ferreira. Data: 08 novembro de 2013. 

Registro dos/as integrantes do PIBID Ciências Sociais da UFFS Chapecó por Tânia Welter. Data: 08 novembro 2013.

Participantes do evento. Data: 08 novembro 2013.

Registro dos/as integrantes do PIBID Ciências Sociais da UFFS Chapecó por Adriana de Fátima Ferreira. Data: 08 novembro 2013.

GINCANA SOCIOLÓGICA movimenta escola de Chapecó

   Nos meses de novembro e dezembro de 2013 foi realizada a Gincana sociológica envolvendo uma turma de primeiro ano do ensino médio da EEB Marechal Bormann. A gincana foi proposta e coordenada pelos/as bolsistas Rafael Fernando Lewer, Dionata Luiz Plens da Luz, Ivanir Fátima Be, Maico Júnior Magri e Sandra Naysinger Mariano, apoio de Tânia Welter e do professor Tarcísio Brighenti. O objetivo principal da gincana foi promover espaços de ensino-aprendizagem de conteúdos das Ciências Sociais utilizando estratégias lúdicas, competição e brincadeiras.
   A Gincana Sociológica foi realizada durante quatro semanas e teve quatro etapas. Todas as tarefas foram elaboradas de modo a que estudantes do primeiro ano do ensino médio matutino tivessem contato com temáticas e autores das Ciências Sociais tratados na disciplina de Sociologia. Na primeira etapa, ocorrida em 13 de novembro, ocorreu a apresentação das regras da gincana, formação das equipes (06), definição dos nomes das equipes e dos gritos de guerras e atividades de reconhecimento dos autores (nome das equipes) e de integração. 

Registro da primeira etapa realizada por Tânia Welter

   Na segunda etapa, ocorrida em 20 de novembro, as equipes foram desafiadas a responder perguntas sobre conteúdos sociológicos realizando tarefas lúdicas e desportivas como corrida do ovo, corrida da corda, formação de estrela, entre outras. A seguir registro de nome de equipe e grito de guerra feito por Tânia Welter.


   Na terceira etapa, ocorrida em 27 de novembro, a temática foi gênero e se criou espaços para que estudantes aplicassem as teorias aprendidas anteriormente através da produção de textos, peças teatrais e paródias. A seguir registro do momento da apresentação de uma peça teatral.


   A quarta e última etapa, realizada no dia 04 de dezembro, foi um momento de revisão de conteúdo, avaliação final e premiação. As tarefas objetivaram retomar os conteúdos da gincana utilizando a brincadeira “Torta na Cara”. Nesta etapa ocorreu também a premiação de todas as equipes. A seguir registro de um momento desta etapa e também da equipe organizadora feitos por Tânia Welter. 


 





















 
    Uma aluna de 15 anos afirmou que a gincana possibilitou uma experiência que será guardada pelo resto da sua vida. “Aqui aprendemos a vencer o preconceito e descobrimos que é possível estudar e se divertir ao mesmo tempo”, afirmou esta.
   Para os bolsistas, coordenadores do projeto, esta foi uma oportunidade de ter mais contato com conteúdos e autores das Ciências Sociais; ter contato mais próximo com estudantes e profissionais da educação atuantes da escola; experiência de coordenação de atividade; oportunidade de trabalho coletivo, entre outros aspectos.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Participação em encontro sobre identidades trans

Integrantes do PIBID de Ciências Sociais de Chapecó (Tarcisio Brighenti, Rafael Fernando Lewer e Leandra Batista de Azevedo), participaram do IV Trans Day - Seminário Transfobia, Cidadania e Identidade Trans NIGS realizado no Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), nos dias 29 e 30 de outubro de 2013. O evento teve como objetivo “ampliar a reflexão científica e o debate sobre a patologização das identidades trans”, tendo como enfoque os dilemas e paradoxos que envolvem esta patologização, “tanto no plano subjetivo quanto em nas implicações sociais e políticas”. O evento foi organizado de forma a possibilitar uma troca de saberes entre a universidade, movimentos sociais e Estado, visando contribuir para o respeito à cidadania de indivíduos trans e grupos sociais, “através da implementação de políticas públicas inovadoras no campo do gênero e das sexualidades”.
Durante o evento foram realizadas as seguintes rodas de conversa: 01. Ativismo trans: repercussões das lutas no Brasil; 02. Desafios da educação superior no fortalecimento da cidadania trans e 03. Violências e transfobia. 



Uma das coisas que mais chamou a atenção foi a resistência de docentes e instituições de ensino em não aceitar indivíduos com identidade trans. Outro aspecto a ressaltar é que o primeiro lugar das violências contra pessoas trans é a casa. Muitas trans necessitam abandonar a família e se submetem a correr riscos nas ruas para assumir sua identidade trans e transformar o corpo. Na rua sofrem violências diversas de clientes, cafetinas e mesmo da polícia, que deveria proteger cidadãos.
Durante o evento foi produzido coletivamente um manifesto visual pela despatologização das identidades trans. Abaixo uma imagem desta produção, disponível em http://www.trans-day-nigs-2013.com/.


No dia 29 de outubro ocorreu a apresentação do espetáculo teatral "Andróginos", de Porto Alegre, que discute as normas binárias de gêneros.
Os participantes do encontro avaliaram que a discussão sobre identidades trans é fundamental na formação docente. Acredita-se que uma formação qualificada possibilitará a promoção de respeito a quaisquer identidades e apoio a criação de políticas públicas inclusivas, especialmente para as escolas, que é um dos lugares onde se pratica recorrentemente a exclusão de pessoas trans.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Documentário catarinense faz parte de evento em Paris

Sem perder a ternura” é exibido em evento da Unesco

Por Fabiane De Carli Tedesco


O documentário “Sem Perder a Ternura”, protagonizado por um estudante do Campus Chapecó da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS),é exibido hoje, dia 18 de dezembro,noevento Dialogues onEducation,da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em Paris, França.Dionatan Luis Plens da Luz é acadêmico do Curso de Ciências Sociais.

Segundo a assessoria de imprensa da UFFS, o documentário retrata a história de Dionatan e de sua família. Ele nasceu em um acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), na zona rural de Abelardo Luz (SC), e sempre estudou em escolas com a pedagogia do MST. Em 2009, a escola Semente da Conquista, do assentamento 25 de Maio, da cidade de Abelardo Luz, onde Dionatan estudava, ficou em primeiro lugar no Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM), entre as demais escolas do município.

O acontecimento causou espanto na população que criticava a escola. A produtora Plural Filmes, de Florianópolis, sabendo do prêmio conquistado por uma escola com a pedagogia do MST, elaborou um projeto, conseguiu os recursos e produziu o filme.A experiência cotidiana de um jovem militante do MST, que aos 17 anos deixa o interior, seus pais, seus amigos e o lugar que sempre gostou de morar para estudar em uma universidade federal localizada no município de Chapecó, também é retratada pelo filme.O documentário “Sem Perder a Ternura” foi contemplado no Prêmio de Realização Audiovisual da Fundação Catarinense de Cultura (FCC).

Para Dionatan, o filme é um exemplo de superação e retrata uma comunidade pobre e discriminada. “Não é apenas uma realização pessoal: é uma realização coletiva. O MST é um movimento marginalizado, sendo que a escola na qual eu estudava era tida como a que tinha as piores notas. Quando alcançamos o primeiro lugar no ENEM, o fato foi encoberto”, fala. Ele acredita que o documentário é uma forma de dizer que as raízes não devem ser perdidas. “As minhas raízes estão lá, foi lá que interagi pela primeira vez com a sociedade.No assentamento vivem a minha família e a minha cultura.”



Um dos planos de Dionatan é voltar para o assentamento e ser professor. Ele quer fomentar a educação naquele local, para que os jovens não precisem sair de lá para estudar. “Vivemos na ótica do mercado. O Sistema Capitalista só vê o dinheiro, que é colocado acima da vida humana. Não perder a ternura é não perder as raízes. É voltar sem menosprezo para a sua origem.”



Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás!” Che Guevara


quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Campus Chapecó realiza socialização de resultados do PIBIC-EM

Alunos de escolas públicas, pais, professores e acadêmicos da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Chapecó realizaram nesta segunda-feira (9) a socialização de resultados parciais do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – Ensino Médio (PIBIC-EM).
O evento contou com a presença do professor e Diretor de Políticas de Graduação da UFFS, Elsio Corá.
A professora de Ciências Sociais, Tânia Welter, coordena o projeto intitulado Antropologia, Educação e Diversidade. Ela explicou que a iniciativa reuniu nove estudantes, com idades entre 14 e 16 anos, das escolas Marechal Bormann, Ernesto Bertaso e Druziana Sartori. Cada aluno selecionado ganhou uma bolsa de R$100 mensais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para realizar as atividades voltadas para a iniciação científica. Os encontros, com oito horas cada, são semanais. “Diferente do que ocorre em outros projetos, o PIBIC-EM propõe a vinda das escolas para as universidades”, comentou.


O acadêmico do curso de Ciências Sociais, Rafael Lewer, aceitou ser voluntário para atuar como coordenador de atividades. Ele foi o responsável pela apresentação de dinâmicas utilizadas para repassar conhecimentos sobre a produção científica. Foram trabalhados temas diversos como a leitura, produção textual, análise de obras literárias, fichamento, entre outros. “Também realizamos oficinas para ampliar ainda mais esses conhecimentos”, observou.


Elisa Constansi tem 16 anos e cursa o primeiro ano do Ensino Médio na Escola Marechal Bormann. Como bolsista do PIBIC-EM ela aprendeu mais sobre a produção de textos e a produção científica em geral. Elisa conta que a iniciativa ajudou a mudar o seu modo de pensar e de entender o mundo. “O PIBIC possibilitou experiências que nunca tivemos em todos esses anos na escola”, explicou.

PIBIC

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC – é financiado pelo CNPq com o objetivo de fortalecer o processo de disseminação das informações e conhecimentos científicos básicos. Na UFFS o PIBIC-EM é um projeto institucional, vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. O projeto iniciou em fevereiro de 2013 e deve ser concluído em janeiro de 2014, quando será divulgado o relatório final.


Campus Chapecó realiza socialização de projetos e encerramento do PIBID

Professores, acadêmicos e comunidade externa reuniram-se nesta quinta-feira (12) na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Chapecó para a socialização e encerramento de projetos do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). Foram apresentados artigos, trabalhos acadêmicos e dinâmicas em grupo. Tudo alusivo à iniciativa que promove a aproximação entre a universidade e as escolas.
Seis projetos dos cursos de licenciatura em Pedagogia, Ciências Sociais, Geografia, Letras, História e Filosofia foram desenvolvidos nos últimos 30 meses em escolas públicas da rede estadual de Chapecó. “Foi uma experiência transformadora que auxiliou em muito, inclusive na formação para a docência. O PIBID proporcionou mais segurança para entrar em sala de aula”, disse Maico Junior Magri, acadêmico da sétima fase do curso de Ciências Sociais, integrante no projeto implantado na Escola Marechal Bormann.


A professora Noeli Gemelli Realli coordenou o trabalho das acadêmicas do curso de Pedagogia nos projetos implantados nas escolas Lara Ribas e Valeska Parisotto. Emocionada, ela disse que o PIBID já provou que veio para ficar. “É uma experiência fantástica que transformou muitas vidas”, afirmou.


A coordenadora geral do PIBID, professora Maria Lucia Maraschin, disse que os pibidianos são o resultado visível da evolução na leitura, na escrita e oralidade proporcionadas pela integração universidade-escola. Ela anunciou que para 2014 a UFFS terá 23 projetos nos campi, reunindo mais de 400 acadêmicos. Serão seis projetos para as seis licenciaturas existentes no Campus Chapecó e mais um projeto interdisciplinar que objetiva promover o diálogo entre várias áreas.
O professor Jeferson Saccol – coordenador local do PIBID – explicou que os trabalhos iniciam em março e prosseguem por dois anos, sendo prorrogáveis por mais dois anos. “É o resultado de uma política pública que prioriza a qualidade nas licenciaturas”, finalizou Saccol.