Documentário catarinense faz parte de evento em Paris

“Sem perder a ternura” é exibido em evento da Unesco

Por Fabiane De Carli Tedesco

O documentário “Sem Perder a Ternura”, protagonizado por um estudante do Campus Chapecó da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS),é exibido hoje, dia 18 de dezembro,noevento Dialogues onEducation,da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em Paris, França.Dionatan Luis Plens da Luz é acadêmico do Curso de Ciências Sociais.

Segundo a assessoria de imprensa da UFFS, o documentário retrata a história de Dionatan e de sua família. Ele nasceu em um acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), na zona rural de Abelardo Luz (SC), e sempre estudou em escolas com a pedagogia do MST. Em 2009, a escola Semente da Conquista, do assentamento 25 de Maio, da cidade de Abelardo Luz, onde Dionatan estudava, ficou em primeiro lugar no Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM), entre as demais escolas do município.

O acontecimento causou espanto na população que criticava a escola. A produtora Plural Filmes, de Florianópolis, sabendo do prêmio conquistado por uma escola com a pedagogia do MST, elaborou um projeto, conseguiu os recursos e produziu o filme.A experiência cotidiana de um jovem militante do MST, que aos 17 anos deixa o interior, seus pais, seus amigos e o lugar que sempre gostou de morar para estudar em uma universidade federal localizada no município de Chapecó, também é retratada pelo filme.O documentário “Sem Perder a Ternura” foi contemplado no Prêmio de Realização Audiovisual da Fundação Catarinense de Cultura (FCC).

Para Dionatan, o filme é um exemplo de superação e retrata uma comunidade pobre e discriminada. “Não é apenas uma realização pessoal: é uma realização coletiva. O MST é um movimento marginalizado, sendo que a escola na qual eu estudava era tida como a que tinha as piores notas. Quando alcançamos o primeiro lugar no ENEM, o fato foi encoberto”, fala. Ele acredita que o documentário é uma forma de dizer que as raízes não devem ser perdidas. “As minhas raízes estão lá, foi lá que interagi pela primeira vez com a sociedade.No assentamento vivem a minha família e a minha cultura.”

Um dos planos de Dionatan é voltar para o assentamento e ser professor. Ele quer fomentar a educação naquele local, para que os jovens não precisem sair de lá para estudar. “Vivemos na ótica do mercado. O Sistema Capitalista só vê o dinheiro, que é colocado acima da vida humana. Não perder a ternura é não perder as raízes. É voltar sem menosprezo para a sua origem.”

“Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás!” Che Guevara

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Campus Chapecó realiza socialização de resultados do PIBIC-EM

Alunos de escolas públicas, pais, professores e acadêmicos da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Chapecó realizaram nesta segunda-feira (9) a socialização de resultados parciais do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – Ensino Médio (PIBIC-EM).

O evento contou com a presença do professor e Diretor de Políticas de Graduação da UFFS, Elsio Corá.

A professora de Ciências Sociais, Tânia Welter, coordena o projeto intitulado Antropologia, Educação e Diversidade. Ela explicou que a iniciativa reuniu nove estudantes, com idades entre 14 e 16 anos, das escolas Marechal Bormann, Ernesto Bertaso e Druziana Sartori. Cada aluno selecionado ganhou uma bolsa de R$100 mensais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para realizar as atividades voltadas para a iniciação científica. Os encontros, com oito horas cada, são semanais. “Diferente do que ocorre em outros projetos, o PIBIC-EM propõe a vinda das escolas para as universidades”, comentou.

O acadêmico do curso de Ciências Sociais, Rafael Lewer, aceitou ser voluntário para atuar como coordenador de atividades. Ele foi o responsável pela apresentação de dinâmicas utilizadas para repassar conhecimentos sobre a produção científica. Foram trabalhados temas diversos como a leitura, produção textual, análise de obras literárias, fichamento, entre outros. “Também realizamos oficinas para ampliar ainda mais esses conhecimentos”, observou.

Elisa Constansi tem 16 anos e cursa o primeiro ano do Ensino Médio na Escola Marechal Bormann. Como bolsista do PIBIC-EM ela aprendeu mais sobre a produção de textos e a produção científica em geral. Elisa conta que a iniciativa ajudou a mudar o seu modo de pensar e de entender o mundo. “O PIBIC possibilitou experiências que nunca tivemos em todos esses anos na escola”, explicou.

PIBIC

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC – é financiado pelo CNPq com o objetivo de fortalecer o processo de disseminação das informações e conhecimentos científicos básicos. Na UFFS o PIBIC-EM é um projeto institucional, vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. O projeto iniciou em fevereiro de 2013 e deve ser concluído em janeiro de 2014, quando será divulgado o relatório final.

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Campus Chapecó realiza socialização de projetos e encerramento do PIBID

Professores, acadêmicos e comunidade externa reuniram-se nesta quinta-feira (12) na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Chapecó para a socialização e encerramento de projetos do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). Foram apresentados artigos, trabalhos acadêmicos e dinâmicas em grupo. Tudo alusivo à iniciativa que promove a aproximação entre a universidade e as escolas.

Seis projetos dos cursos de licenciatura em Pedagogia, Ciências Sociais, Geografia, Letras, História e Filosofia foram desenvolvidos nos últimos 30 meses em escolas públicas da rede estadual de Chapecó. “Foi uma experiência transformadora que auxiliou em muito, inclusive na formação para a docência. O PIBID proporcionou mais segurança para entrar em sala de aula”, disse Maico Junior Magri, acadêmico da sétima fase do curso de Ciências Sociais, integrante no projeto implantado na Escola Marechal Bormann.

A professora Noeli Gemelli Realli coordenou o trabalho das acadêmicas do curso de Pedagogia nos projetos implantados nas escolas Lara Ribas e Valeska Parisotto. Emocionada, ela disse que o PIBID já provou que veio para ficar. “É uma experiência fantástica que transformou muitas vidas”, afirmou.

A coordenadora geral do PIBID, professora Maria Lucia Maraschin, disse que os pibidianos são o resultado visível da evolução na leitura, na escrita e oralidade proporcionadas pela integração universidade-escola. Ela anunciou que para 2014 a UFFS terá 23 projetos nos campi, reunindo mais de 400 acadêmicos. Serão seis projetos para as seis licenciaturas existentes no Campus Chapecó e mais um projeto interdisciplinar que objetiva promover o diálogo entre várias áreas.

O professor Jeferson Saccol – coordenador local do PIBID – explicou que os trabalhos iniciam em março e prosseguem por dois anos, sendo prorrogáveis por mais dois anos. “É o resultado de uma política pública que prioriza a qualidade nas licenciaturas”, finalizou Saccol.

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Documentário protagonizado por estudante do Campus Chapecó é exibido em evento da Unesco

Na quarta-feira (18), durante o evento Dialogues on Education, será exibido o documentário “Sem Perder a Ternura”, que é protagonizado pelo estudante do curso de Ciências Sociais, Dionatan Luis Plens da Luz.

O evento é organizado pela Unesco e acontece em Paris, na França.

O documentário retrata a história de Dionatan e sua família. Ele nasceu em um acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), na zona rural de Abelardo Luz, e sempre estudou em escolas com a pedagogia do MST. Em 2009, a escola Semente da Conquista do assentamento 25 de maio, na cidade de Abelardo Luz (SC), onde Dionatan estudava, ficou em primeiro lugar no Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM) entre as demais escolas do município. Este acontecimento causou espanto na população que criticava a escola. A produtora Plural Filmes, de Florianópolis, sabendo do prêmio ganho por uma escola com a pedagogia do MST, elaborou um projeto, conseguiu os recursos e produziu o filme.

A experiência cotidiana de um jovem militante do MST, que aos 17 anos deixa o interior, seus pais, seus amigos e o lugar que sempre gostou de morar, para estudar numa universidade federal localizada no município de Chapecó também é retratada pelo filme. Além da perseverança e a luta deste jovem para garantir seus sonhos e objetivos, e na luta por um mundo melhor sem negar sua origem.

Para Dionatan, ter a oportunidade de mostrar a realidade, história e superação de um povo através do cinema, e ainda protagonizada por ele, não há descrição. “A exibição na França é muito importante, pois ultrapassa as barreiras nacionais, revelando fortes emoções além do continente. Espero que sirva de exemplo para muitos jovens que, mesmo saindo de casa para estudar, querem manter vivas as suas raízes e, acima de tudo, que sonham em um mundo mais justo”, afirmou.

O documentário “Sem Perder a Ternura' foi contemplado no prêmio de realização audiovisual da Fundação Catarinense de Cultura.

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UFFS - Campus Chapecó discute heterossexismo e experiências trans na educação

Emoção com um relato de sofrimento e superação. Esse foi o sentimento da plateia que participou na noite de quarta-feira (11) da mesa redonda “Heterossexismo e Experiências trans na educação”, realizada na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Chapecó, com Arianna Sala e Sophia Caroline Samenezes de Jesus, integrantes do Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Uma mesa-redonda com o objetivo de refletir sobre e na contramão das ações discriminatórias em torno das identidades homo e trans em processos educacionais.

Sophia Caroline Samenezes de Jesus, trans mulher, falou sobre sua experiência com a família e o seu ingresso na universidade. De acordo com ela, a dor e o preconceito marcaram sua trajetória. “O primeiro lugar onde sofri preconceito foi com a minha família. Foi meu primeiro isolamento social”, contou.

Cansada de não ser aceita, Sophia abandonou a família, a escola e a cidade, mudando-se para Florianópolis. “Ali também não me livrei do hostilidade e da humilhação pública”, revelou.

A superação veio após um período na prostituição e nas drogas. Hoje Sophia cursa Letras Espanhol na UFSC. Para ela, o preconceito impede as pessoas trans de permanecerem na escola. “O projeto político pedagógico das escolas é excludente para as pessoas trans. Os insultos, a dificuldade até em usar os banheiros e a falta da política do nome social expulsam as pessoas transgêneros da escola”, afirmou.

Para ela, a inclusão deve ser feita através de políticas públicas que permitam o trânsito e a permanência dessas pessoas na escola. “O nome social é a melhor ferramenta e meio de acesso a todas as instituições, não só de ensino, e é também o resgate da nossa identidade”, concluiu.

Na sua vez, Arianna Sala falou sobre a dificuldade das escolas e universidades debater com os alunos temas relacionados a gênero e sexualidade e, dessa forma, por não tratar desses temas legitimam as relações de poder, hierarquias e os processos de acumulação. “A escola não apenas transmite ou constrói conhecimento, mas também reproduz padrõe sociais, perpetuando concepções e clivagens sociais”, afirmou.

De acordo com Arianna, a inclusão de pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBTTT) é confrontada com os preconceitos dos próprios professores. “A escola evita falar sobre esses temas, afirmando que na própria escola não existem essas pessoas. Nesse caso, a omissão quanto à homofobia existente nesses espaços já é uma ação de exclusão”, explicou.

Uma das alternativas, para ela, é a construção de uma pedagogia libertadora. “É preciso questionar os processos sóciocurriculares e políticos que desvalorizam a diversidade”, finalizou.

Papo Sério

Durante sua fala, Arianna também apresentou o projeto de extensão desenvolvido pelo NIGS chamado Papo Sério. O projeto, que atua desde 2007, busca um espaço de reflexão para desconstruir as ideias de gênero e sexualidade. Além de contribuir para a formação continuada dos educadores para tratar desses temas em sala de aula.

Papo Sério desenvolve oficinas temáticas nas escolas sobre sexualidade, gênero e violências, além de um concurso de cartazes, que busca fazer uma reflexão transversal sobra as causas das discriminações. Até esse ano, o projeto esteve em 40 escolas e trabalhou com aproximadamente 1,5 mil estudantes.

Tarde de Formação

Também na quarta-feira (11), pela parte da tarde, bolsistas do Projeto PIBID Ciências Sociais e do projeto PIBIC EM, docentes e técnico-administrativos da UFFS – Campus Chapecó participaram do II Encontro de Formação do Projeto "Antropologia, Gênero e Educação em Santa Catarina" (PRONEM/FAPESC/CNPQ) com Arianna Sala, Sophia Caroline Samenezes de Jesus, Bruno Cordeiro e Geni Núnez, do NIGS.

O objetivo foi realizar uma formação em gênero e sexualidade para fortalecer projetos educacionais e políticas públicas de respeito as diversidades, principalmente dentro da Universidade.

Tanto a mesa redonda quanto a tarde de formação foram promovidas e realizadas pelo Projeto Antropologia, Gênero e Educação em Santa Catarina (PRONEM/FAPESC/CNPQ) e pelo projeto PIBID Ciências Sociais Chapecó (UFFS/PIBID/CAPES).

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OFICINA DE GÊNERO E SEXUALIDADE

 A oficina de gênero e sexualidade ocorreu na EEB Marechal Bormann nos dias vinte e um e vinte e oito de novembro de 2013, com a turma 204 – vespertino. A oficina foi ministrada pelas bolsistas PIBID Ciências Sociais Leandra Batista de Azevedo e Patricia Schons e tinha o objetivo de estimular a discussão sobre gênero em sala de aula.

A oficina foi dividida em quatro aulas de quarenta e cinco minutos e teve as seguintes etapas:

1. Dia 21 de novembro de 2013: no primeiro período teve o dispositivo para inciar a aula (Leandra e Patricia colocaram uma música e quando os estudantes já estavam em sala de aula as duas começaram a fazer perguntas e andar pela sala de aula), jogo do gênero e problematização do jogo de gênero. Na segunda aula teve a discussão teórica sobre a origem do gênero, a problematização novamente do jogo de gênero – agora com o conteúdo teórico, a explicação das categorias: sexo, expressão de gênero, identidade de gênero e orientação sexual e a construção da tabela com as categorias.
2. Dia 28 de novembro de 2013: no primeiro período teve o dispositivo para iniciar a aula (jogar no lixo os preconceitos, ideias ou questões que estão expressas na sociedade e no estudante e que não contemplam a discussão que teve a primeira etapa da oficina), revisão das categorias e apresentação do cartaz com as mesmas e construção e debate do teatro do oprimido. Na segunda aula teve a problematização do teatro, o exercício textual, debate, fechamento da oficina com Leandra e Patricia e avaliações dos estudantes.
   
      Ao fim, as bolsistas saem da atividade realizadas, com um sentimento de empolgação para proporcionar a mais estudantes esse universo que contempla a diversidade. Como afirma Leandra “essa foi a melhor experiência que tive no PIBID Ciências Sociais em sala de aula, me senti em sintonia com a Patricia e os objetivos foram alcançados”.

PIBID Ciências Sociais da UFFS – Campus Chapecó promove sarau em escola

Nem a chuva espantou a animação. Numa noite de descontração e cultura, estudantes da Escola Marechal Bormann, pibidianos de Ciências Sociais e professores da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Chapecó compartilharam sorrisos, músicas, poesias. Foi o “Sarau das Humanas”, na noite de quinta-feira (5), evento que fechou a interação dos acadêmicos com os estudantes da escola nesse período de Pibid Ciências Sociais.

As músicas levantaram o público. Com um repertório bem variado, os estudantes da UFFS – Campus Chapecó Jaques de Toledo, Maico Junior Magri e Marília Bianchi estiveram no palco durante boa parte do tempo. A apresentação ficou por conta de outro acadêmico, Dionatan Plens.

A desenvoltura também partiu do público. Com um palco democrático, alunos da escola também usaram o espaço para mostrar seus talentos. E quem estava assistindo também deu show: cantaram alto, levantaram as mãos, aplaudiram muito.

Fechamento de um ciclo

Embora os pibidianos ainda tenham relatórios e atividades de conclusão, o Sarau foi o momento de finalizar a interação com os estudantes da escola. A avaliação desse período de um ano e meio de ações, tanto da coordenadora do Pibid Ciências Sociais e professora da UFFS – Campus Chapecó, Tânia Welter, quanto do professor supervisor na escola, Tarcísio Brighenti, dos acadêmicos e dos alunos do Marechal Bormann é bastante positiva.

Para Tânia, isso foi visível quando alunos que não participaram de determinada atividade reivindicavam ter a mesma oportunidade dos colegas. Como as ações eram feitas em turnos e horários diferentes, não era possível fazer tudo com todos.

Segundo ela, a atuação do Pibid consistiu em trabalhar questões das Ciências Sociais de maneira lúdica, com a intenção final de tornar os alunos mais autônomos, cidadãos mais emancipados. “Tentamos mostrar que é possível estar na escola e aprender de forma prazerosa”, ressalta.

Brighenti aponta que o Pibid Ciências Sociais na escola Marechal Bormann foi positivo para todos os sujeitos envolvidos. “As atividades ajudaram a dinamizar as aulas. Isso foi bom para estudantes, bolsistas e para o professor, já que contribui para nossa própria formação”.

A bolsista Ivanir Fatima Be, da sexta fase do curso, participou dos 16 meses do Pibid. Conforme ela, no contato com os estudantes foi importante mostrar a eles que é possível cursar o ensino superior e falar sobre a UFFS. Ivanir aponta que o ganho pessoal foi imensurável. “Me desenvolvi no curso, me capacitei. Fiquei fascinada pela sala de aula. E fizemos ações que não são difíceis de fazer, mas que causam muito impacto na escola”. Além disso, Ivanir comentou que das atividades surgiu um artigo acadêmico, mas que a professora Tânia está estimulando os dez pibidianos a escreverem e submeterem novos artigos de todas as ações na escola.

Bruna Dara de Oliveira, de 17 anos, está no segundo ano do Ensino Médio. Participou de uma dramatização sobre as relações afetivas na escola. De acordo com a aluna, a partir disso foi possível discutir o preconceito na escola. Outro debate sobre o tema teve a produção de podcast.

Sobre o Pibid Ciências Sociais

O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) Ciências Sociais teve o objetivo de “incentivar, qualificar e inserir licenciandos em Ciências Sociais da UFFS – Campus Chapecó no cotidiano escolar, criando oportunidades de participação e intervenção em experiências e práticas docentes. Além disso, objetivava propiciar uma qualificação teórico-metodológica e ambiente para reflexão sobre processos educacionais e o ensino de Sociologia junto a outros/as licenciandos, docentes e especialistas”.

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Acadêmicos do Campus Chapecó realizam gincana para ensinar sociologia

Como ensinar sociologia com uma didática diferenciada, voltada para o público jovem? Por meio da realização de uma gincana com atividades lúdicas que incentivam o trabalho em grupo. Essa foi a resposta encontrada pelos acadêmicos do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Chapecó.

Há três semanas eles realizam a atividade na Escola de Educação Básica Marechal Bormann, parceira da UFFS no Programa Institucional Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID).

A atividade foi dividida em quatro etapas. Nas três primeiras, já realizadas, os alunos da turma 101 (primeiro ano do Ensino Médio) formaram seis equipes. Cada equipe realizou diversas tarefas, todas relacionadas ao estudo da sociologia. As equipes participaram da caça ao tesouro, brincaram com perguntas e respostas rápidas e escreveram redações sobre grandes pensadores, como Marx, Weber e Durkheim.

Nesta quarta-feira (27), o tema trabalhado foi Gênero e Sexualidade. As equipes foram desafiadas a produzir pequenas peças teatrais retratando o cotidiano das minorias marginalizadas pela sociedade. Para promover a igualdade de gênero, os meninos aceitaram usar roupas de meninas. Elas, por sua vez, apareceram com roupas masculinas, além de bigode e barba postiços. “Eles tiveram total autonomia para realizar a caracterização. No intervalo para o recreio, o impacto causado foi grande”, disse o acadêmico Maico Junior Magri.

A aluna Leticia Alves de Souza,15 anos, disse que a gincana possibilitou uma nova experiência que será guardada pelo resto da sua vida. “Aqui aprendemos a vencer o preconceito e descobrimos que é possível estudar e se divertir ao mesmo tempo”, explicou.

O acadêmico Rafael Fernando Lewer é o coordenador do projeto. Para ele, a gincana se tornou uma importante ferramenta de aproximação entre a escola e os futuros professores. “Ao elaborar as perguntas e organizar as atividades estamos nos atualizando e, ao mesmo tempo, nos preparando para a docência”, avaliou.

A última etapa da gincana está programada para o dia 4 de dezembro. A equipe vencedora receberá livros e um passeio com tudo pago. A atividade é acompanhada pelo professor de sociologia e supervisor do PIBID, na Escola Marechal Bormann, Tarcisio Brighenti.

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PIBID de Ciências Sociais do Campus Chapecó apresenta a universidade para estudantes do ensino médio

Aproximar os alunos do ensino médio da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Chapecó.

Esse é o objetivo do projeto “Acessando a UFFS” realizado pelos bolsistas do PIBID de Ciências Sociais.

Na noite de segunda-feira (18), no auditório da unidade Bom Pastor, os bolsistas receberam duas turmas do terceiro ano e uma turma do segundo ano do ensino médio da EEB Marechal Bormann.

A psicóloga do Campus Chapecó, Ana Maria Jung de Andrade, abriu a noite falando sobre os enfretamentos que os estudantes terão ao irem para a universidade, a importância da escolha dos cursos e as formas de ingresso na UFFS.

Logo após, oito estudantes de diferentes cursos do Campus Chapecó explanaram sobre a vida acadêmica, estrutura e as possibilidades de atuação profissional. Os acadêmicos que apresentaram seus cursos foram: Mayara Faccin, da História; Carine Babick, da Agronomia; Dionatan Plens da Luz, das Ciências Sociais; Matheus Trichez, da Ciência da Computação; Aldair Weber, da Enfermagem; Ana Paula Zanella, da Geografia; Marcelo Costa, da Filosofia; e Edivan Brandino, da Engenharia Ambiental.

Para a coordenadora do PIBID de Ciências Sociais, a professora Tânia Welter, a atividade fortalece o diálogo dos estudantes do ensino médio com a Universidade, além de divulgar cada vez mais as formas de ingresso nos cursos do Campus Chapecó.

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Alunos do ensino médio participam de oficina de Podcast em atividade do PIBID de Ciências Sociais do Campus Chapecó

Muito mais do que um bate-papo. Uma oportunidade de aprender a produzir conteúdo para a internet e debater sobre as relações entre colegas de sala de aula.

Foi isso que os estudantes do segundo ano do ensino médio da Escola de Educação Básica Marechal Bormann vivenciaram na noite de segunda-feira (02), numa oficina de Podcast realizada pelos estudantes e bolsistas do Programa Institucional Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Chapecó.

Com a orientação do professor do Campus Chapecó, Leonardo Santos, os alunos conversaram sobre preconceitos. Ali tiveram a oportunidade de expor aos colegas como se sentiam com determinadas brincadeiras e falas preconceituosas vindas dos colegas como, por exemplo, o preconceito religioso ou sobre o lugar onde moram. Também falaram sobre as atividades que já desenvolveram com essa temática e sobre as relações afetivas na escola.

Para a estudante de Ciências Sociais da UFFS – Campus Chapecó, Ana Paula Wizniewski, a ideia de trazer temas sobre relações afetivas e preconceitos para os alunos foi baseada na observação do próprio cotidiano da escola. “A escola, além de um espaço de ensino-aprendizagem, também é um local de integração social, então foi importante saber o que eles pensam e como se sentem quando vivenciam determinadas experiências”, afirmou.

Podcast

Antes da gravação, o professor Leonardo Santos explicou sobre o que é um Podcast e como os estudantes podem aproveitar para produzir conteúdo. “Podcast é um programa de rádio para internet e tem inúmeras vantagens, como não precisar esperar um determinado horário para ouvir o programa e poder carregar consigo para ouvir onde quiser”, explicou.

Para Santos, o Podcast também é uma possibilidade de qualquer pessoa produzir seu próprio conteúdo ou sua programação de músicas, o que tem tudo a ver com a democratização da comunicação.

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EXPERIÊNCIA DE ORIENTAÇÃO DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA NO ENSINO MÉDIO

A bolsista PIBID Ciências Sociais Leandra Batista de Azevedo relata sobre a oportunidade de orientar o bolsista de iniciação científica no ensino médio (ICJ – CNPq/UFFS) Matheus Lucas Garda na elaboração e desenvolvimento do projeto de pesquisa “Processo de Ensino e Aprendizagem entre Professores e Estudantes da Escola de Educação Básica Druziana Sartori na Disciplina de Matemática” realizada nos meses de outubro e novembro de 2013. A dinâmica foi ler o projeto já construído pelo bolsista Matheus, dar orientações para focalizar a pesquisa, correção do projeto, orientação para apresentação do projeto, participar numa banca avaliadora de apresentação do projeto e orientação para aplicação dos instrumentais de pesquisa: entrevistas semi-estruturadas com professores de Matemática e aplicação de questionários com estudantes.

Segundo Leandra, esta oportunidade de orientação foi enriquecedora para ambas as partes, especialmente porque percebe que se aprende muito mais em processos dialógicos. Leandra deseja a Matheus sucesso em sua caminhada como pesquisador e sai dessa primeira etapa sentindo muito orgulho pela oportunidade de orientação e compromisso de Matheus com o projeto e o processo de formação, mas acima de tudo, orgulho de ter feito parte deste projeto e dos objetivos que cercam o programa de iniciação científica no ensino médio do CNPq.

SARAU DAS SOCIAIS

Na noite do dia 05 de dezembro de 2013, período noturno, no saguão da EEB Marechal Bormann, ocorreu o “Sarau das Sociais”. Este evento foi promovido pelo PIBID de Ciências Sociais da UFFS e marcou o encerramento das atividades na EEB Marechal Bormann. Em uma noite regada a música, poesia, alegria e descontração os estudantes do ensino médio noturno e docentes da escola puderam participar e se divertir com apresentações artísticas diversificadas.

As apresentações musicais ficaram por conta dos acadêmicos da UFFS, Maico Junior Magri, Marília Bianchi e Jaques de Toledo e dos estudantes do ensino médio da escola. As poesias foram declamadas por Tânia Welter, Tarcisio Brighenti, Patricia Schons e Jean. A participação dos estudantes da escola fortaleceu a proposta de integração entre universidade e educação básica e contemplou a diversidade musical brasileira.

O evento contou com a presença de mais de uma centena de estudantes de ensino médio, docentes e direção da EEB Marechal Bormann, integrantes do PIBID Ciências Sociais, estudantes e docentes do curso de Ciências Sociais da UFFS/Chapecó. O evento foi registrado pela jornalista Lilian, cuja matéria está disponível no site da UFFS: www.uffs.edu.br

Considerou-se que o evento foi um sucesso e fechou com chave de ouro o projeto PIBID de Ciências Sociais 2012/2013.

Experiências do PIBID Ciências Sociais da UFFS são apresentadas em simpósios na UEL

A coordenadora do PIBID Ciências Sociais (UFFS, Chapecó) Tânia Welter e o supervisor, Tarcisio Brighenti, participaram do IV Simpósio Estadual de formação de professores de Sociologia e do VI Seminário de Estágio de Sociologia da UEL, realizados na Universidade Estadual de Londrina nos dias 21 e 22 novembro 2013. O evento tinha como tema “O lugar do estágio, dos laboratórios de ensino e dos programas de incentivo à docência na formação de professores de Sociologia do Paraná” e foi organizado em mesas redondas, oficinas, grupos de trabalho, lançamento de livros.

No dia 21 de novembro, a professora Tânia participou da mesa redonda “O lugar dos laboratórios de ensino e dos programas/projetos da CAPES na formação dos professores de Sociologia/Ciências Sociais” junto com docentes e coordenadores/as de projetos PIBID Ciências Sociais/Sociologia da UESC (Ilheus, BA), UEL (Londrina), PUC-PR (Curitiba), Unioeste (Toledo, PR), UNESP (Marilia/SP) onde apresentou alguns desafios e projetos desenvolvidos no projeto PIBID Ciências Sociais, Chapecó.

Foto: Angélica Lyra de Araujo.

Neste mesmo dia, o professor Tarcisio participou da Oficina 01 – “(Des)Construção dos papéis de gênero e escola”, coordenada pela professora Silvana Aparecida Mariano. A Professora Tânia participou da oficina 03 – “Articulação entre ensino e pesquisa na produção de material didático temático voltado para o ensino de Sociologia”, coordenada pela professora Adriana Andrella Camponez (Rede estadual de esnino do Paraná) e apoio dos acadêmicos de Ciências Sociais da UEL, Cristiano Pinheiro Correa e Ranieri.

No dia 22 de novembro, a professora Tânia participou como debatedora, junto com o professor Cesar Augusto de Carvalho do grupo de trabalho “Experiências de ensino de sociologia fomentadas pelo programas de apoio à docência, coordenado pela professora” Renata Schlumberger Schevisbiski (UEL). Neste grupo de trabalho foram apresentados cinco trabalhos produzidos por estudantes e docentes bolsistas dos programas de iniciação à docência em Sociologia/Ciências Sociais da Universidade Estadual de Londrina (Londrina), da Universidade da Fronteira Sul (Chapecó/SC), da Universidade Estadual de Santa Cruz (Ilheus, BA).

Neste mesmo grupo de trabalho, a professora Tânia e o Professor Tarcisio apresentaram a comunicação “O ensino de sociologia e o PIBID ciências sociais: a universidade vai à escola” com objetivo de refletir sobre os desafios e argumentar a favor da importância da experiência pré-docente na formação de licenciandos/as em Ciências Sociais. Esta comunicação recebeu valiosas sugestões do professor Dr. Cesar Augusto de Carvalho (UEL) e da professora e coordenadora institucional do PIBID da UNESP de Marília, Dra. Sueli Mendonça.

Além destas participações, a professora Tânia e o Professor Tarcisio conheceram os espaços físicos, os/as integrantes e o trabalho realizado pelo Laboratório de ensino, pesquisa e extensão (LENPES) e pelo Observatório da Educação da UEL, que tem trabalhos consolidados de pesquisa sobre o ensino de Sociologia/Ciências Sociais no Paraná e no Brasil. 

Tarcisio Brighenti, Marcos Vinicius Pansardi, Ileizi L. F. Silva e Tânia Welter em frente a Casa do Pioneiro (UEL). Foto: Fátima Serra.

Debatendo sobre relacionamentos afetivos na escola

Nos dias 25 de novembro e 02 de dezembro de 2013, durante o turno noturno, foi realizado o Projeto: “Relacionamentos Afetivos na Escola”, planejado e coordenado pelas Bolsistas PIBID Ciências Sociais UFFS – Campus Chapecó, Ana Paula Wizniewski e Ivanir Fátima Be e supervisionado pelo Professor Tarcísio Brighenti. A atividade aconteceu na sala de aula de Sociologia da Escola de Educação Básica Marechal Bormann – Chapecó/SC, tendo como participantes os estudantes da 2ª série do Ensino Médio (turma 206).

O Projeto tinha como objetivo refletir sobre a categoria “relacionamentos afetivos” com estudantes de ensino médio e contribuir na desconstrução de modelos heteronormativos e discriminatórios.

O Projeto ocorreu em duas etapas:

1º etapa: realizada no dia 25 de novembro de 2013: 01. Discussão teórica das categorias teóricas preconceito e discriminação tendo como base o livro “Não Vi e Não Gostei” (Renato da Silva Queiroz, 2005). 02. Produção de cenas teatrais sobre uma situação proposta de conflito sobre um relacionamento afetivo.

2ª fase: realizada no dia 02 de dezembro: Oficina e produção de Podcast sobre relacionamentos afetivos na escola com o Professor Leonardo Rafael Santos Leitão. O Podcast produzido nesta oficina pode ser encontrado em:

http://mais.uol.com.br/view/wfddeah1li97/bate-papo-sobre-preconceito-em-sala-de-aula-04024E98356EDCB94326?types=A&

Fonte: www.uffs.br

Fonte: www.uffs.br

O projeto foi avaliado de forma muito positiva por todos os envolvidos pois proporcionou espaço para reflexões discussões foram produtivas, abrindo dessa maneira, um espaço de reflexão sobre a categoria dos relacionamentos afetivos associados com as categorias de preconceito e discriminação.

Posteriormente, o setor de comunicação da UFFS produziu a matéria “Alunos do ensino médio participam de oficina de Podcast em atividade do PIBID de Ciência Sociais do Campus Chapecó” sobre esta atividade. Esta matéria pode ser acessada em: www.uffs.br

Acessando a UFFS

Foi realizado nas dependências da UFFS, unidade Bom Pastor, centro de Chapecó, no dia 18 de novembro de 2013, período noturno, o evento “Acessando a UFFS” com objetivo de apresentar a Universidade Federal da Fronteira Sul aos estudantes de ensino médio. Este evento foi proposto e coordenado pelas bolsistas Ana Paula Wizniewski, Ivanir Fátima Bé e Sandra Nayseinger Mariano e contou com o apoio da acadêmica Patrícia Schons e do professor supervisor e Tarcisio Brigenti. Foram envolvidos na atividade em torno de sessenta estudantes de segundo e terceiro ano, além de acadêmicos e docentes da universidade.

Os/as estudantes tiveram oportunidade de conhecer uma das unidades da univeraidade além dos cursos que oferece no campus de Chapecó. A organização da universidade e as oportunidades oferecidas por esta foi apresentada aos presentes de forma brilhante pela Psicóloga e chefe do Serviço Especial de Assuntos Estudantis, Ana Maria Jung de Andrade. Já os cursos de graduação foram apresentados pelos acadêmicos. Neste dia foram apresentados os seguintes cursos: Licenciatura em História por Maiara Faccin, Bacharelado em Ciência da Computação por Matheus Trichez, Licenciatura em Ciências Sociais Dionata Luiz Plens da Luz, Licenciatura em Geografia por Ana Paula Zanella, Bacharelado em Engenharia Ambiental por Edivan Brandino, Bacharelado em Agronomia por Carine Babick, Bacharelado em Enfermagem por Aldair Weber e Licenciatura em Filosofia por Marcelo Costa.

Os estudantes e acadêmicos tiveram oportunidade de esclarecer duvidas sobre formas de ingresso, acesso a bolsas e políticas de inclusão e permanência, oportunidades participação em projetos de ensino, pesquisa, extensão, mobilidade acadêmica, Ciências Sem Fronteiras, deste universidade, que é pública e gratuita.

Foi um momento muito importante de troca de experiências entre a comunidade universitária e estudantes e docentes da educação básica de Chapecó, além de uma experiência fundamental de organização e coordenação de um evento para bolsistas PIBID e licenciandas em Ciências Sociais.

Matéria sobre o evento disponível em: www.uffs.br

 Coordenadoras do evento com a professora Tânia Welter. Fonte: www.uffs.br

Curso de Filosofia sendo apresentado por Marcelo Costa. Fonte: www.uffs.edu.br

Conhecendo experiências educacionais de sucesso

No dia 09 de outubro de 201 nove integrantes do PIBID Ciências Sociais da UFFS, Chapecó (Tânia, Leandra, Sandra, Rafael, Maico, Ivanir e Ana Paula) realizaram uma viagem de mais de 300 quilômetros para conhecer duas experiências educacionais de sucesso, uma vinculada a rede municipal e outra estadual.

A primeira experiência escolar de sucesso que o grupo conheceu foi em São João do Oeste, conhecido por receber diversas vezes o prêmio “município mais alfabetizado do Brasil”. A Secretária Municipal de Educação, Cultura e Esportes de educação, Sra Silvane Inês S. Baumgarten, orientou a visita do grupo naquele município, que deveria iniciar pela experiência educacional desenvolvida no Centro Educacional São João do Oeste. Nesta escola, que realiza uma formação em duas línguas estrangeiras (alemão e inglês), o grupo foi recebido pela diretora Aline Rambo, e recebeu atenção de outras professoras e professores. O grupo conheceu a estrutura física da escola (salas de aulas da escola, piscina, ginásio de esportes coberto, parque coberto com brinquedos e outros espaços), além da biblioteca municipal. Fomos informados que além dos/as docentes, os estudantes de escolas municipais contam com o apoio de especialistas em educação, além de psicólogo e fonoaudiólogo. Todas as professoras enfatizaram que o compromisso é com a formação do estudante e que, para tanto, lançam mão de todas as estratégias e recursos possíveis, inclusive ludicidade e afetividade.

Mais do que estrutura ou beleza, o que de fato impactou o grupo na visita a esta instituição escolar, foi a dedicação dos/as docentes e especialistas na formação personalizada de estudantes das séries iniciais do ensino fundamental.

 

Foto: Tânia Welter

Foto: Tânia Welter

Na sequência, o grupo viajou para conhecer a segunda experiência educacional de sucesso: a Educação Integral e Bilingue realizada na Escola de Ensino Fundamental Porto Novo, em Itapiranga, município que faz fronteiras com o Rio Grande do Sul e a Argentina.

 Foto: Tânia Welter

Nesta escola, que atende estudantes do primeiro ano à oitava série do ensino fundamental, o grupo foi recepcionado de forma muito carinhosa pelo diretor Paulo Ludwig e pela assistente técnico-pedagógico, Andrea Gretzler de Freitas. Durante duas horas, teve o privilégio de assistir a um espetáculo musical (flauta e piano) apresentado de forma improvisada por estudantes de terceiro ano com direção do professor Henrique Babick; conhecer o projeto “Memórias Vivas” a partir da exposição de estudantes e do professor Leandro Meyer; ouvir o discurso sobre corrupção do estudante Leonardo Sausen que foi preparado para o concurso nacional de Oratória realizado na cidade do Rio de Janeiro; conhecer a disciplina de Sociologia ministrada em todas as séries do ensino fundamental pela professora Vera Lúcia Carpes Schneider; conhecer a estrutura e a rotina da escola; acompanhar aulas de jogos, natação, leitura; conhecer projetos de sustentabilidade e ações educacionais.

Foto: Tânia Welter

Conhecer o trabalho realizado por estes/as profissionais da educação nas duas escolas públicas foi muito impactante para os/as integrantes do PIBID Ciências Sociais. Além de um enorme aprendizado, ficou claro que é possível realizar um trabalho educacional qualificado, comprometido e inclusivo em instituições públicas.

Foto: Tânia Welter

Para maiores informações sobre a escola: http://epiportonovo.blogspot.com.br/

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A matéria abaixo sobre esta visita está disponível no blog da EEF Porto Novo:

“Escola recebe visita de acadêmicos da Universidade Federal da Fronteira Sul”

Na tarde de ontem, 09/10, acadêmicos do Curso de Ciências Sociais da Universidade Federal da Fronteira Sul visitaram a EEF Porto Novo, a fim de conhecer melhor o Projeto de Tempo Integral, além de saber como funciona as aulas de Sociologia da escola.

Na ocasião os alunos da turma 51, juntamente com o professor Felipe, apresentaram uma música acompanhada de flauta e piano e o aluno Leonardo apresentou seu texto, vencedor do Concurso de Oratória. Também foi apresentado o blog de história local, classificado para representar a SDR de Itapiranga na Feira de Ciências e Tecnologias em Lages - SC. A professora Vera que ministra as aulas de Sociologia na escola, também falou das metodologias usadas em suas aulas.

A escola agradece à visita e está de portas abertas sempre para recebê-los novamente!

 

História de bolsista do PIBID Ciências Sociais será exibida em evento em Paris

O documentário "Sem perder a ternura" (Plural Filmes, direção Marcia Paraiso, 2012), que conta a história do bolsista do PIBID Ciências Sociais, Dionata Plens da Luz, será exibido na Unesco-Paris, no dia 18 de dezembro de 2013, dentro do evento Dialogues on Education, seguido por debate e mesa redonda com convidados, público e especialistas em educação. A história de Dionata e sua família que em 1985 era uma entre as mil e quinhentas famílias que ocuparam uma fazenda improdutiva no oeste de Santa Catarina e a transformação em suas vidas, passados vinte e oito anos. Uma história de conquistas pouco conhecida pelos brasileiros e ainda, que poucos se interessam em saber.